Salinidade
do solo é o termo utilizado para se designar o processo de acúmulo de sais na
camada superficial do solo, sendo estes prejudiciais para as culturas que nele
crescem, tanto cultivadas como nativas. O que pode levar a salinização de um
solo são vários fatores ocorrendo em áreas úmidas ou semi-áridas, que tem como
influencia o solo, e temperaturas da região. Esses seriam os processos
naturais, mas a salinização também pode ocorrer através das intervenções antrópicas.
No nordeste brasileiro, o fato tem
transformado extensas áreas em um deserto de sal. Sendo o solo da caatinga raso
e pedregoso, o clima muito quente, colaboram para o processo de salinização.
Mas as ações humanas têm influenciado negativamente com as práticas de manejo
inadequado da água, desmatamento da vegetação original que deixa o solo exposto
a altas temperaturas da região forçando a transpiração do mesmo, monocultura e
pecuária.
Um dos causadores da salinização na
caatinga é a fertirrigação, conduzida maciçamente nos projetos de
irrigação. Essa tecnologia é um dos principais meios responsável
pelas altas concentrações de sais em áreas irrigadas da região. As
fertirrigações utilizadas cada vez mais em busca da maior produtividade das
culturas exploradas nos perímetros irrigados da região semiárida contêm
elevados teores de sais solúveis que gradativamente vão alterando o cenário dos
Sertões. O problema é que esses sais são levados pelos sistemas de drenagem dos
projetos e descartados em rios, riachos e lagoas, onde provocam o surgimento
dos processos de salinidade no perfil do
solo da caatinga.
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