O
Sistema Brasileiro de classificação de solos define o solo da caatinga como
raso rico em minerais, mas pobre em matéria orgânica devido às características
da região. Ainda define esse solo como pedregoso, com fragmentos de rochas na
superfície. Por isso, dificilmente armazena as águas das chuvas. Na caatinga
eles são variados, e suas colorações variam entre rosa-avermelhado até um tom
cinzento. Os afloramentos rochosos existentes se tornam uma característica
comum na região, que associada com os solos rasos, propiciam as condições
ideais para os cactos, que crescem nas pedras, em fissuras, ou em depressões
onde há a acumulação de areia, pedregulhos e outros detritos, como o húmus.
Apesar
dessas características, ainda sim são usados em atividades como a criação de
gado, corte da vegetação nativa para a produção de carvão vegetal, além das
indústrias siderúrgicas e olarias e das lavouras e represas que contaminam os
solos com agrotóxicos. Todos esses fatores somados têm trago problemas. Entre
os principais estão a salinização do solo, e a desertificação de 40 mil km² nos
últimos 15 anos. As técnicas de irrigação no vale do São Francisco tem sido
desastrosas, pois com elas vem o calor, a falta de água e a falta de
nutrientes. Nesses locais, a agricultura já está impraticável.

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