Introdução

A teoria mais aceita atualmente é que o nome Caatinga é originário do tupi: caa (mata) + tinga (branca). É um grande domínio, sendo ele única e exclusivamente brasileiro. Hoje, a Caatinga tem uma área aproximada de 850 mil quilômetros quadrados, o que representa 9,92% de todo o território nacional. A Caatinga abrange os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Sergipe e parte de Minas Gerais. No Ceará a área natural ocupada pela Caatinga é de quase 130 mil km², representando quase 85% da área de todo o estado, mas que devido à devastação incontrolada tem apenas 16% de sua cobertura florestal nativa atualmente. A região, além da sua vastidão, também tem uma rica biodiversidade, apresentando mais de 40 tipos de solo diferentes, mais de 1000 espécies de plantas e mais de 800 espécies de animais vertebrados.

segunda-feira, maio 27, 2013

Dispersão de sementes



   Na natureza, a dispersão de sementes ocorre de várias maneiras, possibilitando assim a perpetuação de cada espécie. Por outro lado, muitas espécies vegetais perderam a necessidade da dispersão natural de suas sementes por causa da ação do homem, que passou a cultivá-las realizando desta forma a propagação das mesmas.
Hoje, são os animais frutívoros - aves, mamíferos e peixes - que comem a polpa dos frutos, engolem as sementes e devolvem-nas à terra por meio das fezes. Assim, elas podem brotar e garantir a continuidade da espécie. Cerca de 10% das plantas utilizam os fatores abióticos (chuvas, ventos e rios) na dispersão e 90% delas aproveitam os animais frutívoros. A cooperação é essencial para que as plantas mantenham determinadas espécies de animais na região. Os animais dependem das plantas para se alimentar, e elas deles para se reproduzir.
Pássaros como a pega ou xexeu-da-bananeira e periquito vaqueiro ajudam na reprodução das plantas espalhando sementes pela caatinga.

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